terça-feira, 17 de agosto de 2010

Caso Cearamor: Ataque como defesa

Bruno Balacó - 17/08/2010 02:00
O presidente da Cearamor, Jeysivan Santos, declarou o sumiço de mais de R$ 15 mil após operação policial que apreendeu veículo roubado, drogas, armas e munição na sede da torcida  

Dois dias após a Polícia Militar encontrar um carro roubado com placa alterada, drogas, armas e munição na sede da Cearamor - o que resultou na prisão de oito suspeitos -, o presidente da torcida organizada, Jeysivan Santos, participou ontem de entrevista coletiva e contra-atacou ao levantar questionamentos sobre a ação policial. Na principal delas, o chefe da torcida declara o sumiço de uma quantia em dinheiro.

“Eu não sei realmente quem foi, pois somente a Polícia entrou aqui, mas sumiu mais de R$ 15 mil, que era da torcida, que estava guardado na minha sala. Tinha seis pneus, que eu havia trocado do meu carro, e a Polícia levou. Só aparece no inquérito, que eu li, um pneu. Cadê os outros? Sumiu um cofrinho de moedas com mais de R$ 400, que apareceu quebrado. Nada disso apareceu no inquérito policial”, denunciou Jeysivan, admitindo ao O POVO que não tem recibos do valor dado como roubado. “Os cheques eu tenho como provar”, disse o presidente da torcida, sem saber a quantia.

Já em relação à maneira como a operação policial na sede da organizada foi conduzida, o presidente da Cearamor foi contundente nas críticas. “A polícia chegou chutando e quebrando o portão, quebrando a nossa loja, instrumentos e a minha sala”, criticou. “Até agora, não houve perícia na sede. Era preciso fazer porque foi encontrada uma quantidade de droga muito grande”, destacou, deixando a entender que irá processar o Estado. “Hoje (ontem) eu já fui atrás de esclarecimentos na Polícia Civil para que eu possa tomar providências sobre o prejuízo que tivemos aqui, que é avaliado em cerca de R$ 30 mil”, observou.

Justificativa

O presidente da Cearamor aproveitou a ocasião para dar sua versão sobre o carro tomado de assalto, as drogas, munição e armas achadas na sede da organizada. “Eu não estava aqui no dia, mas pelo que me contaram, bandidos, que nós não sabemos dizer quem são, roubaram o carro, chegaram até aqui (na sede) achando que estavam sendo perseguidos, desceram com tudo, jogaram tudo e sumiram”, relatou.

FONTE:   http://opovo.uol.com.br/app/o-povo/gol/2010/08/17/internagol,2031422/ataque-como-defesa.shtml

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