terça-feira, 19 de junho de 2012

APROSPEC



É com muita felicidade que informo aos nossos associados, que em breve a Aprospec inaugurará um CENTRO DE SAÚDE, nossa grande Guerreira Ana Paula Brandão, estará em breve assumindo a montagem do CORPO MÉDICO e O SETOR DE ENFERMAGEM, ja informamos que JA ESTAMOS com DOIS MÉDICOS PRONTOS PARA COMEÇAR, um CLINICO GERAL E UM OTORRINOLARINGOLOGISTA!


Teremos também exames Ginecológicos e em breve UM PSICÓLOGO E UM PEDIATRA!


FILIE-SE E FORTALEÇA A ENTIDADE QUE SÓ PENSA EM VCS!

fonte: mensagem do Gustavo Simplício (presidente interino da aprospec)

Assustado com violência, volante pede dispensa do Bahia

19/06/2012

Contratado há menos de um mês, o volante Val pediu dispensa do Bahia nesta terça-feira ao alegar que não se sente seguro em morar em Salvador depois que um vizinho seu foi morto na Praia do Flamengo. O contrato foi rescindido pela manhã.
Divulgação/EC Bahia
O volante Val durante uma entrevista coletiva no Bahia
O volante Val durante uma entrevista coletiva no Bahia
De acordo com a assessoria de imprensa do clube, Val ficou assustado quando chegou em sua casa, após a partida contra o Sport, no domingo, e foi interrogado por policiais sobre o ocorrido.
A família do jogador estava com mudança programada para Salvador, mas desistiu da viagem, o que pesou ainda mais na decisão do atleta de deixar a cidade.
Val, que jogou o Campeonato Paulista pelo Mogi Mirim, não chegou a jogar uma partida sequer pelo clube baiano. Esteve no banco de reservas em apenas duas ocasiões: contra Vasco e Sport.
O volante tinha contrato com o Bahia até o fim do ano. A expectativa era a de que o jogador voltasse para o Mogi Mirim, mas a assessoria do clube paulista desmentiu e disse que não há nenhum acordo para o seu retorno.
A reportagem da Folha tentou entrar em contato com o jogador, mas não obteve sucesso.

FONTE: http://folha.com/no1107028

Filha de ex-deputado sofre sequestro relâmpago

19/06/12

A filha do ex-deputado federal  Marcelo Teixeira (PMDB), foi vítima de sequestro relâmpago por volta das 20h desta sexta-feira, no bairro Aldeota, em Fortaleza. Ela teve o veículo tomado de assalto e foi feita refém por três homens na rua Tibúrcio Cavalcante. A Polícia foi acionada e passou a ocorrência para outras viaturas.
 
O carro da vítima, uma Tucson preta, foi  identificada em direção ao Caça e Pesca  e foi interceptada por uma viatura do Comando de Policiamento Turístico (BPTur). Os policiais conseguiram prender dois menores, de 16 e 17 anos, e  Geociano Nascimento Soares, 20, que já responde por homicídio, porte ilegal de arma e disparos em via pública.
 
A vítima foi encontrada no banco de trás do carro, sob a ameaça de punhais em poder dos adolescentes. O caso foi registrado no 2º Distrito Policial e os menores foram conduzidos à Delegacia da Criança e do Adolescente (DCA).
 
FONTE: http://bit.ly/LCEh7V

600 vagas para escrivão, delegado e perito na PF

17/06/2012
As remunerações são de R$ 7.514,33 (escrivão) e R$ 13.368,68 (delegado e perito) para jornada de 40 horas semanais

Foto - As vagas são para os Estados do AC, AM, MT, MS, PA, RO, RR e unidades de fronteira. Foto: Kiko Silva
A Polícia Federal publicou, no Diário Oficial da União do último dia 11 de junho, os editais de abertura dos concursos públicos nº. 09/2012, 10/2012 e 11/2012, com 600 vagas para os cargos de escrivão, perito e delegado de Polícia Federal. Este é o segundo concurso da PF em 2012, que também lançou, em março, outra 600 oportunidades para os cargos de agente e papiloscopista.

As 1.200 vagas autorizadas pelo Ministério do Planejamento, Orçamento e Gestão (MPOG) para a Polícia Federal irão preencher postos no Plano Estratégico de Fronteiras, lançado em junho de 2011 pela presidente Dilma Rousseff. O plano será colocado em prática para combater, nas áreas de fronteira, o tráfico de drogas, armas e pessoas; o contrabando ambiental e fiscal; entre outros. Além disso, com a proximidade da Copa do Mundo, é possível que mais vagas sejam autorizadas.
Fronteiras
Editais da Polícia Federal são lançados com 600 vagas

Para concorrer aos cargos de delegado, escrivão e perito criminal, é exigido nível superior completo

Foto - Vagas pretendem integrar o Plano de Fronteiras estabelecido pelo Governo Federal

A Polícia Federal disponibilizou os editais dos concursos que vão preencher um total de 600 vagas nas carreiras de delegado (150), escrivão (350) e perito criminal (100). Todos os cargos exigem nível superior.

As vagas são para os estados do Acre, Amapá, Amazonas, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Pará, Rondônia e Roraima e em unidades de fronteira.

Perito

As 100 oportunidades para perito criminal federal exige nível superior nas áreas de Ciências Contábeis ou Ciências Econômicas; Engenharia Elétrica, Engenharia Eletrônica, Engenharia de Telecomunicações ou Engenharia de redes de Comunicação; Ciências da Computação, Informática, Análise de Sistemas, Engenharia da Computação ou Engenharia de Redes de Comunicação; Engenharia Agronômica; Geologia; Engenharia Química, Química Industrial ou Química; Engenharia Civil; Biomedicina ou Ciências Biológicas; Engenharia Florestal; Medicina; Odontologia; Farmácia e Engenharia Elétrica.

Além disso, o candidato deve possuir Carteira Nacional de Habilitação de categoria, no mínimo, B.

A remuneração para o cargo será de R$ 13.368,68.

Delegado

Os 150 postos oferecidos para o cargo de delegado da Polícia Federal exige nível superior em Direito e Carteira Nacional de Habilitação de categoria, no mínimo, B. O salário também é de R$ 13.368,68.

Escrivão
O cargo com o maior número de ofertas é o de escrivão de Polícia Federal, com 350 chances. Os candidatos devem ter diploma de conclusão de curso superior em nível de graduação em qualquer área e carteira nacional de habilitação de categoria, no mínimo, B.

A função é também a que apresenta o maior salário: R$ 7.514,33.

Inscrições e seleção

As inscrições serão aceitas no período entre os dias 18 de junho e 9 de julho pelos siteswww.cespe.unb.br/concursos/dpf_12_delegado (delegado),www.cespe.unb.br/concursos/dpf_12_escrivao (escrivão) ewww.cespe.unb.br/concursos/dpf_12_perito (perito). Os valores das taxas de participação são de R$ 150 (delegado e perito) e R$ 125 (escrivão).As seleções contarão com as etapas de prova objetiva; prova discursiva; exame de aptidão física; exame médico; avaliação psicológica; avaliação de títulos (delegado e perito); prova prática de digitação (escrivão); e prova oral (delegado). As fases acontecem em todas as capitais e no Distrito Federal, exceto a prova oral para delegado que será aplicada somente na capital federal.

Para delegado, as avaliações objetivas, com duração de quatro horas, serão aplicadas no período da manhã do dia 19 de agosto. Já as discursivas terão a mesma duração e acontecem no mesmo dia, mas no período da tarde. Para perito e escrivão, os dois exames estão previstos para o período da manhã, na mesma data, porém com duração de cinco horas. Os locais e horários serão divulgados no Diário Oficial da União e no site do Cespe/UnB.
ATRIBUIÇÕES

Delegado: entre outros, instaurar e presidir procedimentos policiais de investigação; orientar e comandar a execução de investigações relacionadas com a prevenção e repressão de ilícitos penais; participar do planejamento de operações de segurança e investigações.

Escrivão: dar cumprimento às formalidades processuais; lavrar termos, autos e mandados, observando os prazos necessários ao preparo, à ultimação e à remessa de procedimentos policiais de investigação; acompanhar a autoridade policial, etc.

Perito: realizar exames periciais em locais de infração penal; realizar exames em instrumentos utilizados, ou presumivelmente utilizados, na prática de infrações penais; coletar dados e informações, realizar pesquisa, entre outras atribuições.

Motoristas não fazem acordo e iniciam greve

TRT fixa hoje percentual da frota circulante. Sindiônibus pediu 80% nos horários de pico e 60% no entre pico
Fortalezenses enfrentam, desde a zero hora desta quarta-feira, greve geral de motoristas e cobradores de ônibus. A decisão pela paralisação de 100% da frota foi definida, após a realização de duas assembleias, ontem, pela manhã e à tarde, na sede do Sindicato dos Trabalhadores em Transportes Rodoviários no Estado do Ceará (Sintro).


Houve divergência entre membros do Sintro durante as duas assembleias realizadas ontem e, diferente do que haviam previsto os dirigentes do sindicato laboral, a maioria dos motoristas e cobradores decidiu pela greve FOTO: VIVIANE PINHEIRO

A decisão da categoria pela greve causou surpresa ao Sindicato das Empresas de Transporte de Passageiros do Estado do Ceará (Sindiônibus). "Na segunda-feira, aceitamos a proposta intermediada pela Superintendência Regional do Trabalho e Emprego (SRTE), que acusava ganho real de 3,45% nos salários dos profissionais rodoviários, o que suspendeu o início da greve. Mas, agora, com a deflagração da paralisação, a proposta apresentada e todas as demais cláusulas já acordadas ficam sem efeito", afirmou o presidente do Sindiônibus, Dimas Barreira.

A assembleia ocorrida à tarde foi marcada por um clima de tensão e revolta que envolveu a categoria dos mais de 600 profissionais (motoristas, trocadores e fiscais) presentes. Por unanimidade, eles, aos gritos de "greve, greve", resolveram parar as atividades. Pela manhã, não houve a unanimidade dos 100 participantes, que também optaram pela greve, e ocorreu divergência.

"A decisão das assembleias é soberana. A categoria considerou que houve avanço na última proposta, mas não o suficiente para não seguir com nossa luta por melhores condições de trabalho", disse o presidente do Sintro, Domingo Neto. Já o coordenador geral da Central Sindical e Popular (CSP-Conlutas), José Batista Neto, que também dirige o Sindicato dos Trabalhadores da Indústria da Construção Civil da Região Metropolitana de Fortaleza (STICCRMF), discorda da posição dos rodoviários. Para ele, a greve representa riscos à categoria, tendo em vista que a decisão, agora, depende do Tribunal Regional do Trabalho do Ceará (TRT/CE), caso não haja um consenso entre os funcionários e seus patrões.

Na opinião do supervisor regional do Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese) no Ceará, Reginaldo Aguiar, a greve não significa que a categoria alcançará melhores resultados. "Não podemos achar que vamos resolver nossas vidas em uma única campanha salarial", disse.

O advogado do Sintro, Fernando Castelo Branco, ressalta que 8,5% não era a melhor proposta, mas representava o maior aumento dos últimos 12 anos.

Sindiônibus

"Recebemos a notícia da greve e ficamos decepcionados", declarou, Dimas Barreira, presidente do Sindônibus. Ele considerou que o Sintro caiu na "armadilha" que o próprio Sintro "armou", ou seja, a entidade teria criado expectativa de obtenção de um reajuste irreal, bem além da inflação, e depois não conseguiu impedir a greve.

Dimas Barreira suspendeu a discussão da forma de reajustes negociado com a prefeita Luizianne Lins. Então, nesta quarta-feira, o dirigente do Sindônibus ingressa no TRT com pedido de dissídio coletivo.

Conforme o Sindiônibus, a frota disponível na cidade é de 1.750 ônibus, e incluindo-se os da região metropolitana, esse número passa para 2.100 coletivos.

A estimativa da Empresa de Transporte Urbano de Fortaleza (Etufor) é de que a greve afete mais de um milhão de usuários em toda a cidade. O número apresentado leva em consideração somente o sistema integrado de transporte. Por isso, esse quantitativo de pessoas que poderão ficar sem acesso ao transporte coletivo na Capital pode ser bem maior.

População já procura alternativasA greve de motoristas e cobradores deve prejudicar milhares de pessoas que dependem diariamente do transporte público coletivo para ir e vir, principalmente aquelas que utilizam as rotas com maior demanda como a 028 - Antônio Bezerra/Papicu e que tem uma média diária de 14.907 usuários, 045 - Conj. Ceará/Papicu (15.437 usuários) e 042 - Antônio Bezerra/Papicu/Fco Sá (15.734 usuários).


Com a paralisação dos motoristas e cobradores de ônibus, moradores da Capital buscam meios de transporte mais baratos para se locomover FOTO: MARÍLIA CAMELO
De acordo com o presidente da Empresa de Transporte Urbano de Fortaleza (Etufor), Ademar Gondim, logo que a Justiça decidir o percentual mínimo de ônibus que ficará em circulação, o órgão irá monitorar e fazer a correta distribuição dos coletivos entre as linhas para que haja o menor prejuízo possível aos usuários.

Dentre as opções, estão as topiques, os mototáxis, táxis ou mesmo caronas de vizinhos. Para os que moram perto do trabalho, é a vez de optar pelo percurso a pé ou mesmo de bicicleta, caso tenha uma. Segundo a Etufor, a Capital dispõe de 320 vans, 4.392 táxis e 2.209 mototáxis.

Porém, para alguns assalariados, transportes como táxi e mototáxis são inviáveis para serem utilizados diariamente, por conta dos altos preços. Para se ter uma ideia, uma pessoa que mora nas intermediações do Terminal da Lagoa e trabalha no Dionísio Torres, gastaria uma média de R$ 20 a R$ 30 para ir e vir de mototáxi.

Já o trajeto de 30 quilômetros feito de táxi custaria R$ 54,60, tendo em vista que o quilômetro rodado custa R$ 1,82, na bandeira um. Na bandeira dois, este valor sobre para R$ 2,43.

A diarista Ana Lúcia da Silva, 33 anos, já se preocupa em como vai ser durante o período de greve. Isso, porque gasta em média R$ 6,00 por dias com transporte. "Moro no Bonsucesso, e faço faxina em três bairros. São eles a Maraponga, Veneza e Fátima. Agora, vou gastar o dobro, e isso vai pesar no meu bolso", lamenta Ana Lúcia.

Apesar da intenção de motoristas e cobradores ser parar 100% dos ônibus, a Justiça determina um percentual mínimo de 30%. Ou seja, dos 1.796 ônibus que integram às 251 linhas, deve ocorrer uma redução de, no máximo, 70%.

Porém, ainda não foi definida pela Justiça a quantidade certa de ônibus para circular nos horários de pico e nos de menor circulação de pessoas. Na greve de 2011, 50% da frota operaram nos horários normais e 75% nos períodos mais críticos. 


FONTE: http://diariodonordeste.globo.com/materia.asp?codigo=1150706

Tráfico proíbe venda de crack em favelas do Rio

Boca de fumo na favela Mandela põe aviso de que vai proibir a venda de crack: é como uma farmácia anunciando que não vai vender mais remédios de tarja preta
O tráfico de drogas vai proibir a venda de crack nas favelas do Jacarezinho, Mandela e de Manguinhos. A informação foi publicada na coluna de Ancelmo Gois de hoje com a foto acima. A medida, decidida pela maior facção do tráfico no Rio, ocorre dois meses depois de lançado no Rio o programa "Crack, é possível vencer" -- do governo federal.
A ordem de proibir a venda de crack partiu de chefes do tráfico, que estão presos. A informação vinha circulando pelas comunidades, mas ontem pela primeira vez apareceu o cartaz anunciando a proibição, "em breve", ao lado da cracolândia da favela Mandela, na Rua Leopoldo Bulhões, na chamada Faixa de Gaza. Os traficantes ainda têm ali cerca de dez quilos de crack. Cada pedra custa R$ 10,00. Há informações de que os criminosos temem que a Força Nacional de Segurança ocupe aquelas favelas, como ocorreu na comunidade Santo Amaro, no Catete, onde está há um mês e já apreendeu 1.513 pedras.
-- Gostaria que essa decisão se espalhasse por todas as favelas do Rio porque o crack é uma droga devastadora e tem produzido só dor e sofrimento --  diz o líder do Rio de Paz, Antônio Carlos Costa, que desde 2009 faz trabalhos sociais na Mandela.
Durante muito tempo o crack era vendido apenas em São Paulo. Dizia a lenda que os traficantes do Rio não queriam produzir "zumbis". Dependentes de crack vivem nas imediações das bocas de fumo, atraindo a atenção da mídia e de operações do poder público. O tráfico no Rio alegava que a clientela de crack -- miserável -- traria problemas à venda de maconha e cocaína, mas capitulou após supostas alianças com a facção paulista, e começaram a oferecer o entorpecente vendido junto com a cocaína.
O combate ao crack virou uma questão de honra para o governo Dilma, que anunciou investimentos da ordem de R$ 4 bilhões no programa lançado em dezembro do ano passado. A grande dificuldade, segundo o ministro da Justiça, Eduardo Cardozo, é a falta de pessoal capacitado para lidar com os dependentes de crack em todo o país. No Rio o programa foi implantado em abril, com a participação do governo do estado e da prefeitura. Só no Estado do Rio, a previsão de verbas da União é de R$ 240 milhões.
De alguma forma a prioridade dada pelo governo ao combate ao crack chegou ao conhecimento dos chefes da maior facção criminosa, que vende a droga nas favelas. Um sinal de que o governo federal vai combater com firmeza o problema pode estar no envio da Força Nacional de Segurança Pública (FNSP) ao Rio, apesar do desinteresse inicial manifestado pelo governo do estado. No domingo fez um mês que integrantes da Força Nacional de Segurança -- a tropa de elite subordinada ao Ministério da Justiça -- ocuparam a comunidade de Santo Amaro, que ainda não foi pacificada, na Zona Sul do Rio. Em um mês de ocupação, a Força Nacional realizou na favela 6.929 abordagens e apreendeu 650 papelotes de cocaína, 1513 pedras de crack, 840 gramas de maconha. Além disso, foram recolhidas munições, explosivos e armas. 

Durante 180 dias, serão realizadas ações de polícia ostensiva, judiciária, bombeiros e perícia, em apoio às Secretarias de Saúde, Assistência Social e de Segurança do Estado do Rio de Janeiro, nas áreas onde serão desenvolvidas as ações de implantação do Programa Crack, é Possível Vencer.
Nas favelas de Manguinhos, traficantes foram informados que a área poderia ser ocupada pela Força Nacional se o crack não fosse retirado de lá. Isso pode ter motivado a decisão dos traficantes. A decisão agradou muitos moradores da favela Mandela. Eles são testemunhas diárias do estrago causado pelo crack na comunidade. No Jacarezinho é possível ver usuários de crack na entrada da favela, mesmo por quem passa no asfalto. As operações policiais têm sido recorrentes, mas o problema está longe de ser resolvido.
Há três anos fazendo trabalhos sociais na favela Mandela, o líder do Rio de Paz, Antônio Carlos Costa, afirma que tem visto a tragédia causada pelo crack na comunidade. Ele lembra que já teve que solicitar ajuda da Justiça para levar a um abrigo três crianças que eram abandonadas pelos pais, usuários de crack. A ONG Rio de Paz -- que nasceu envolvida cm a redução de homicídios -- tem um projeto social, que prevê a construção de uma padaria-escola e o apadrinhamento de crianças por famílias de classe média -- até a universidade.
Assista ao vídeo em que Antônio Carlos entrevista dona Veruska, uma usuária de crack. Ela confessa que é "uma droga maldita":
-- Eu fumo para deitar e acordo para fumar -- diz a moradora da favela Mandela.


FONTE: http://oglobo.globo.com/rio/ancelmo/posts/2012/06/19/trafico-proibe-venda-de-crack-em-favelas-do-rio-451154.asp