Três militares foram presos na Capital por extorsão. Em Cascavel, um soldado foi detido após tentativa de assalto
Extorsão, roubo, facilitação de fuga de bandidos e porte ilegal de armas. Em duas ocorrências policiais registradas ontem, na Grande Fortaleza, quatro integrantes da tropa da PM cearense acabaram sendo presos em flagrante delito.
Flagrantes
No começo da noite de ontem, o sargento Francisco Gilberto da Costa e o soldado Elano Ribeiro Freitas, ambos destacados na 3ª Companhia do 5º BPM (Pirambu), além do cabo Francisco Marinho da Silva Queiroz, lotado na 2ªCia/5ºBPM (Messejana), foram presos, em flagrante, quando tentavam extorquir R$ 15 mil de um comerciante na Zona Oeste da Capital.
Os três foram cercados no cruzamento das avenidas Francisco Sá e Doutor Theberge, no bairro Carlito Pamplona, quando recebiam o dinheiro da vítima da extorsão, um comerciante do ramo de cercas elétricas (identidade preservada).
A prisão dos três PMs foi efetuada pessoalmente pelos majores Lourival Lima (comandante da 3ªCia/5ºBPM) e Ricardo Moura (supervisor do Policiamento da Capital), com a ajuda de uma patrulha do Batalhão de Polícia de Choque (BpChoque). Segundo as investigações, os três militares diziam que tinham imagens gravadas de venda de drogas na empresa da vítima. "Eles invadiram o comércio da vítima, reviraram tudo e não encontraram droga algumas, mas diziam que tinham imagens e queriam em troca a quantia de R$ 100 mil. A vítima não tinha esse dinheiro e eles foram baixando até chegar aos R$ 15 mil", contou o major Lima. A denúncia foi feita à Polícia Civil e esta comunicou o fato ao Comando-Geral de forma sigilosa. Os dois oficiais foram incumbidos da missão de prender os PMs.
No começo da noite, os acusados foram autuados em flagrante, por crime de concussão (extorsão praticada por agente público em razão de sua função), no plantão do 7º DP (Pirambu). O flagrante foi lavrado pelo delegado Silvio Rego. Em seguida, os acusados foram recolhidos ao Presídio Militar. Além da perda da farda (expulsão), eles podem pegar uma pena de dois a oito anos de prisão.
FONTE: http://diariodonordeste.globo.com/materia.asp?codigo=843041
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